quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nova edição do Jornal Leitura Espírita chega da gráfica

A Edição 01 (Maio de 2012) do Jornal Leitura Espírita já está saindo do forno.
Nela, você poderá saber como Allan Kardec abordou a questão da Alma da Terra, tão presente nos movimentos de inspiração ecológica contemporâneos.
As mães de Herminio Miranda reflete sobre um fato: nossas mães são espíritos!
A edição traz também uma análise sobre a filosofia presente no livro infantojuvenil de Richard Dawkins, A magia da realidade.
Os possíveis pontos comuns entre a antiga filosofia de Lao-Tsé e o espiritismo são analisados por Jayro Antunes. Frederico Eckschmidt propõe importantes reflexões sobre a importância da presença de uma crença espiritual na recuperação de doenças físicas e mentais, em seu texto Uma ponte entre dois mundos.
Tudo isto, Folha da criança, Como escolher bons livros e, ainda muito mais, esperando por você!

Um comentário:

  1. Revelando as Religiões
    "As religiões são apenas superstições mais elaboradas. Mais elaboradas porque ao longo de sua formação seus criadores foram incorporando seus rituais, suas narrativas, primeiro orais, depois escritas, forjaram seus livros, sua doutrina, teologia, sua literatura, etc. As crenças foram perpetuadas através da doutrinação, repetição, usos, costumes e tradições.
    Os livros sagrados de todos os credos são coleções de fábulas, mitologias, lendas e fragmentos de culturas antigas. A prova de que esses livros são mitologias está em seu próprio conteúdo fabulesco. Eram narrativas sujeitas àquela regra: quem conta um conto lhe acrescenta um ponto. Além das supressões, adições, reinterpretações e recriações que esses textos foram recebendo. Não houve nenhuma revelação.
    O Deus é um ser da mesma natureza dos deuses, semideuses, divindades, fetiches, xamãs, toténs, etc, etc, e todos são criações humanas. Todos os salvadores, messias, profetas e pregadores são os precursores dos atuais exploradores de nossa credulidade. Ainda assim, afastar de nossas mentes o Deus herdado desde o colo da mãe é uma tarefa quase impossível.
    O conceito de espírito ou alma surgiu quando o homem primitivo começou a interpretar o sonho como uma entidade que habitava nosso interior. Surgiu então o animismo, de alma, um ente imaginário, pois o que temos de imaterial é a nossa consciência, o pensamento, a imaginação, a mente, mas gerados por nossa própria condição biológica.
    A ética (ou a moral) independe de qualquer fundamento teológico, já que ela resulta da própria necessidade da convivência harmônica dos homens. O grande balizador da ética é a regra de ouro – Não fazer aos demais aquilo que não gostaria que lhe fizessem – e que vem desde os livros antigos e repetida inclusive nos Evangelhos.
    Existindo o Universo desde sempre, por suas próprias contingências imanentes, ele não teve um Criador. Se o Nada não existe nem nunca existiu, o Universo só pode ser eterno. E nós existimos porque o arranjo cosmológico aleatoriamente estabelecido permitiu que na terra moléculas pré-biológicas se tornassem biológicas, e evoluíram.
    Todo o mundo sobrenatural ou transcendente que imaginamos é resultante de nossos medos, fragilidades, compulsões, nosso autoengano e de nossa inconformidade com a finitude da vida".

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