Algumas pessoas preferem não
formular perguntas aos espíritos, esperando que eles se manifestem
espontaneamente sobre os assuntos que mereçam sua atenção. E há quem se sinta
receoso ou constrangido, quando surge a oportunidade de pedir aos orientadores
espirituais algum esclarecimento.
Kardec trata do assunto em O livro dos médiuns, dizendo que, ao
contrário do que muitos imaginam, as questões dirigidas aos espíritos são de
grande utilidade, do ponto de vista da instrução. E elas também ajudam a
desmascarar espíritos mistificadores.
É importante que usemos de um tom respeitoso
ao inquirir os espíritos, mas sem receio de causar melindres.
Quanto à forma,
as perguntas que fazemos precisam ser claras e precisas, obedecer a uma ordem e
encadear-se logicamente. As respostas obtidas dependerão do conhecimento que o
espírito possui, do seu interesse pelo tema, da afeição dedicada a algum ou a
todos os encarnados presentes, do propósito das perguntas e da utilidade que
vejam naquilo que perguntamos.
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